Entre Tradições e Culturas: A época mais esperada por quadrilheiros

Fogueira, milho e chapéu de palha nos fazem lembrar das épocas mais festivas e culturais do país. Cada região renasce as tradições com danças, comidas típicas e dias de festa.

Desde a colonização dos portugueses no século XVI, são realizadas festas em homenagem aos santos como São João e Santo Antônio, originadas na região nordeste do país. Ao se tornarem tradições religiosas comemoradas no mês de junho, as festas foram se popularizando em todas as regiões do Brasil.

Na região Centro-Oeste, as festas são celebradas nos meses de junho e julho, trazendo consigo a tradição dos reencontros com amigos, familiares e muita dança, como a quadrilha. “É a época que todo mundo fica ansioso para chegar. A gente fica doido para comer os pratos típicos e fazer festas”, diz Isadora Andrade, uma das amantes da Cultura Junina.

A Festa Junina traz elementos memoráveis e tradicionais, desde as vestimentas com trajes caipiras, a influência da cultura indígena com o uso de fogueiras e rituais, e as danças, que seguem ritmos e coreografias influenciadas pela cultura africana.

Na cidade de Tangará da Serra, no estado de Mato Grosso, existem grupos de dança que levam a cultura por todos os municípios. O Grupo Os de Fora se apresenta desde 2006 e vence competições dentro e fora de casa.

“O grupo Os de Fora nasceu lá no Residencial Alto da Boa Vista, na escola Décio Buralli. E por meio de um projeto social chamado ‘Aplausos’, destinado a escolas periféricas, eu criei o grupo de dança com amigos”, conta Welington Machado, criador do grupo.

Atualmente, o grupo conta com mais de 90 artistas, incluindo dançarinos, atores e produtores, e ao longo de seus 18 anos, já contou com cerca de 1.200 colaboradores.

Os de Fora já se apresentou por todo o estado de Mato Grosso e também em eventos nacionais. A dançarina e integrante do grupo Joyce Santos, nos contou um pouco das experiências adquiridas “Aprendemos muito a trabalhar em equipe, porque, querendo ou não, isso é um trabalho. Então, aprendemos a ter paciência, postura, a não ter vergonha e, valorizar a cultura através da dança, também é educação”, afirma.

O coreógrafo, dançarino e criador do grupo, nos conta em áudio sobre a mudança e importância que a dança ofereceu em sua vida pessoal e profissional:

Na plataforma Youtube há disponível o documentário, contando toda a história do grupo e seus objetivos. E na página do Instagram @gruposdefora são divulgados dias de apresentações, vagas para fazer parte do grupo e demais informações.

Vídeo de umas das apresentações, enviada pela dançarina Joyce Santos e, disponíveis nas redes sociais do grupo:

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