Disponibilização se insulinas pelo SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS) ampliou a disponibilização de insulinas análogas de ação rápida e de longa duração para pacientes com diabetes, proporcionando maior acesso a tratamentos modernos e eficazes em todo o Brasil.
Insulinas injetáveis. Fonte: Ministério da Saúde

A diabetes, tanto tipo 1 quanto tipo 2, continua a se disseminar a uma taxa alarmante. Estatísticas recentes indicam que aproximadamente 463 milhões de pessoas vivem com diabetes em todo o mundo, e a previsão é que esse número aumente para 700 milhões até 2045.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta sexta-feira, 26 de abril, da cerimônia de inauguração da planta de produção de insulina da Biomm, em Nova Lima (Minas Gerais). A oportunidade marca a retomada da produção do hormônio no país por uma empresa nacional depois de duas décadas e tem potencial para atender 1,9 milhão de pacientes.

Fábrica da Biomm em Nova Lima (MG): retomada da produção nacional de insulina após 20 anos. Foto: Ministério da Saúde

Esse aumento exponencial destaca a urgência de abordar as causas subjacentes e implementar estratégias eficazes de prevenção. Por muito tempo, a disponibilidade e acessibilidade da insulina têm sido desafios significativos, deixando muitos diabéticos em situações precárias. Custos elevados, barreiras econômicas e falta de infraestrutura eram obstáculos frequentes para pacientes que necessitavam desse medicamento crucial para o controle da glicose.

A técnica de enfermagem do hospital Santa Angela, Karolina Gomes (de Tangará da Serra), informa que: “A insulina fornecida pelo SUS é distribuída de forma gratuita para os pacientes cadastrados no sistema. Esse acesso é fundamental para garantir que todos os cidadãos, independentemente de sua condição econômica, possam obter o tratamento necessário para o controle da diabetes”

Em uma virada significativa na luta global contra a diabetes, anúncios recentes revelam avanços promissores no acesso à insulina, essencial para milhões de pessoas em todo o mundo que vivem com diabetes. Esta atualização representa não apenas um marco na gestão da condição, mas também um potencial transformação na qualidade de vida para aqueles que dependem desse tratamento vital, destacando melhor.

“Para ter acesso à insulina pelo SUS, os pacientes precisam estar cadastrados no sistema de saúde local. A prescrição médica é essencial e serve como base para a quantidade e tipo de insulina que será fornecida. O cadastro e a prescrição médica visam garantir um controle adequado e a distribuição correta dos medicamentos, a distribuição de insulina ocorre por meio de centros de saúde e unidades básicas de saúde”.

Silvana Segabinazi, portadora da hiperglicemia (diabete), conta como está sendo a disponibilização da insulina para ela: “já irá fazer um ano que estou com a diabete, e até agora não consegui ter acesso para pegar as insulinas, e como a minha diabete é muito alta, preciso de uma insulina diferente, com um custo mais alto, quando tentei pegar, algumas documentações estavam erradas, e acabou se encerrando o prazo, mas tentarei pegar de novo”.

A disponibilização de insulina para pessoas com diabetes não deve ser encarada apenas como uma questão de saúde, mas como um direito fundamental à vida digna e ao cuidado adequado. É imperativo que a comunidade global assuma a responsabilidade de garantir que a insulina e outros medicamentos essenciais sejam acessíveis a todos que deles necessitam.

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