A Florada dos Ipês nas Avenidas de Tangará da Serra

A arborização urbana realizada pela prefeitura do município deu destaque para o embelezamento com o plantio de espécies de Ipês pelas ruas da cidade.
Ipê amarelo localizado no bairro Parque Tangará. Foto: Iuri Gomes

A região geográfica em que está situada Tangará da Serra, a sudoeste do Estado de Mato Grosso, possui um clima bastante propício para o cultivo de árvores da espécie Handroathus Plantae, popularmente conhecidas como Ipês. Razão pela qual o setor de paisagismo e arborização da prefeitura municipal incluiu no projeto de plantio, árvores de ipês pelos principais canteiros da cidade e nesta época do ano, período de seca entre os meses de julho e setembro, a floração chama a atenção pela beleza, exuberância e colorido.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMEA é o órgão responsável pelo cuidado e manutenção de toda a área paisagística da cidade e esclareceu, através do técnico ambiental Leonardo Fialho, a respeito dos cuidados específicos ao cultivo dos Ipês. As informações coletadas junto ao profissional dão conta de que existe uma equipe que se dedica a acompanhar e observar as plantas de Ipê, cuidando para garantir o bom        desempenho delas. Informou ainda que a ideia geral do projeto de arborização urbana é, em suma, focar na seara ecológica afim de criar áreas verdes na cidade como forma de purificação do ar e melhoria na qualidade do ambiente, mas no caso da escolha pelas arvores de ipê, a intenção foi de embelezamento mesmo e o foco foi a seara da estética. A proposta do projeto vislumbrou ornar e colorir a cidade neste período do ano e os tangaraenses entenderam a proposta pois dispensam grande admiração e se dispõem a fazer belíssimos registros das floradas que, além de cobrir as copas das arvores com as flores coloridas, cobrem também o chão dos canteiros com as pétalas que caem e dão um espetáculo visual.

Estacionamento na lateral dos canteiros                                                                                                                                                                   

Ao longo da Avenida Brasil é possível observar que algumas árvores de Ipês estão menos robustas que as demais e com o aspecto mais enfraquecido, ao passo que outras do mesmo porte ganharam robustez e mostram aspecto mais frondoso em suas copas. Referente a esta questão levantada pelos cidadãos e pautada na indagação de prováveis prejuízos decorrentes da criação do estacionamento, o técnico ambiental Fialho, que prontamente atendeu à equipe de reportagem esclareceu que não há nenhum risco de afetação aos ipês o fato de utilizar o espaço para estacionamento. Ele explicou que algumas árvores se desenvolvem menos que as outras em decorrência de algumas espécies de fungos que agridem estas plantas e que logo que são constatados problemas dessa natureza, a equipe especializada avalia os cuidados necessários, realizando tratamentos, podas e em alguns casos a troca por uma muda saudável.  

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De acordo com apontamentos da Secretaria do Meio Ambiente – SEMMEA, o plantio efetuado no mesmo alinhamento, de cores iguais da árvore de espécie Handroanthus facilita que o ataque de fungos se prolifere com mais intensidade, mas se o alinhamento do plantio comportar cores variadas, a tendência é o refreamento do fungo.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Tangará da Serra aponta como cuidado para a saúde do plantio a atenção e obediência aos cuidados que essa planta exige. Como plantar ipê: Guia completo [2025] e manusear as mudas do modo correto é uma postura obrigatória para quem tenciona obter uma árvore frondosa e sadia. E além de todos estes procedimentos citados, a SEMMEA, alerta sobre os fenômenos da natureza que se configuram como potenciais invasores e podem contribuir com a decadência da planta, deu exemplo da revoada de periquitos estragam ipê – Pesquisar que há nos altos da avenida Brasil todas as tardes, reforçando que os pássaros se alojam nas copas dos ipês e acabam naturalmente enfraquecendo a planta, causando a queda das flores. Observou que nos locais onde não há constância das revoadas, como nas proximidades da Prefeitura Municipal, as árvores de ipês se mantem intactas por mais tempo.

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Contudo, a revoada de periquitos que toma as ruas nos finais de tarde também é um espetáculo que ganhou o coração dos tangaraenses.


Texto e edição: Eva Lúcia

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